Penso...fazer rir ao invés de fazer chorar.

Eu sou do tipo de pessoa que costuma buscar conhecimento de uma maneira variada, eu me interesso por certas histórias elas, cada uma com um tipo de lição, eu me surpreendo muito com oque eu encontro por ai, ultimamente procuro não me aborrecer muito com certas coisas e a agora, estou lendo e relendo livros que a muito estão juntando poeira em minha estante, folheando páginas e mais páginas eu encontrei uma história em que de certa forma me identifico, essa dentre muitas outras me puseram a pansar sobre muitas coisas em minha vida, eu acho que, se você pode pensar e conter seus atos, pode-se conter várias desavenças, eu, sou do tipo impulsivo, não tenho custume de pensar e agir errôniamente muitas vezes para que depois eu suplique o perdão, mas, até quando eu vou obter perdão?
Vocês que estão a ler oque vou prosseguir aqui, pensem nessas palavras, leiam e vivam essa história, eu vivi.

Gengis Khan e seu falcão.*

[...]Certa manhã, o guerreiro molgol Gengis Khan e sua corte saíram pra caçar.Enquanto seus companheiros levaram flechas e arcos,Gengis Khancarregava seu falcão favorito no braço - que era melhor e mais preciso que qalquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não podia ver.
Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento- mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.
Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado, e Khan estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que - milagre! - viu um fio de água descendo de um rochedo a sua frente.
na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou um pequeno cálice que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôoe arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe.
Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira, tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido.
Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em uma circunstância, já que alguém odia estar assistindoà cena de longe e, mais tarde, contar aos seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave.
Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo - mantendo um olho na fonte e o outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e estava pronto para beber, o falcãode novo levantou vôo, e veio em sua direção. Khan, em um golpe certeiro acertou o seu peito.
Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, suboiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpreza, havia realmente uma poça d'água e no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido da água, já não estariamais no mundo dos vivos.
Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços. Mandou fazer uma reproduçãoem ouro da ave, e gravou em uma das asas:
"Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta, ele continua sendo seu amigo".
Na outra asa mandou escrever:
"Qualquer ação motivada pela fúria, é uma ação condenada ao fracasso".

*Texto extraído do livro: Ser como o rio que flui...
autor: Paulo Coelho

Conhecer o arrependimento faz parte de nossas vidas mas podemos buscar recompensas ainda maiores se nos desviar-mos um pouco dele e pensar em fazer sorrir alguém que poderíamos ter magoado.